Em Lisboa é tempo de jacarandás: já cá randá: anda cá já: campânulas lilases no alto e no chão: pintam o ar e os olhos por dentro: jacarandeio: jacarandeamos: já cá andaremos
7 comentarios:
Anónimo
dijo...
Muito lúdico. É um interessante jogo de palavras Azófar, belo exercício, recorda-me de repente a Girondo sobretudo penso em seu "Yolleo", como para designar novas formas e na forma o dizer inacabado.
Por outro lado ... recordação Mazatepec. Em primavera as ruas se vestem de lilás e amarelos quase ocres.
São eles que anunciam o verão. Nao sei de outra glória, de outro paraíso: à sua entrada os jacarandás estão em flor, um de cada lado. E um sorriso, tranquila morada, à minha espera. O espaço a toda a roda multiplica os seus espelhos, abre varandas para o mar. É como nos sonhos mais pueris: posso voar quase rente às nuvens altas -irmão dos pássaros-, perder-me no ar.
R., me tienta el juego lingüístico, buscar la raíz y sabia de las palabras híbridas, las polisemias, incluso cuando aprendo idiomas, pero soy consciente de que me quedo a medio camino de algo. Inacabado está bien escrito, sí. Salud.
Neves, não conhecia esse poema, gostei imenso. Já o imprimi e está pendurado na sala. Assim vou lê-lo e relê-lo enquanto me lembro dos jacarandás que estaõ aqui ao lado da minha casa, na Avenida D. Carlos I. Muito obrigado, amiga.
7 comentarios:
Muito lúdico. É um interessante jogo de palavras Azófar, belo exercício, recorda-me de repente a Girondo sobretudo penso em seu "Yolleo", como para designar novas formas e na forma o dizer inacabado.
Por outro lado ... recordação Mazatepec. Em primavera as ruas se vestem de lilás e amarelos quase ocres.
Saudações
(Si algo está mal, me lo disculpas)
=)
¡Oh! pero lo tuyo es más de adentros, eso que ni qué.
Duplamente belo então.
=)
Bonito día. Salud.
(¿inacabado se escribe así?)
Não sei se conhece o poema de Eugénio de Andrade
Aos Jacarandás de Lisboa
São eles que anunciam o verão.
Nao sei de outra glória, de outro
paraíso: à sua entrada os jacarandás
estão em flor, um de cada lado.
E um sorriso, tranquila morada,
à minha espera.
O espaço a toda a roda
multiplica os seus espelhos, abre
varandas para o mar.
É como nos sonhos mais pueris:
posso voar quase rente
às nuvens altas -irmão dos pássaros-,
perder-me no ar.
R., me tienta el juego lingüístico, buscar la raíz y sabia de las palabras híbridas, las polisemias, incluso cuando aprendo idiomas, pero soy consciente de que me quedo a medio camino de algo.
Inacabado está bien escrito, sí. Salud.
Neves, não conhecia esse poema, gostei imenso. Já o imprimi e está pendurado na sala. Assim vou lê-lo e relê-lo enquanto me lembro dos jacarandás que estaõ aqui ao lado da minha casa, na Avenida D. Carlos I. Muito obrigado, amiga.
Bueno, ya lo decía Celan... estamos en camino.
Un ejercicio que disfruté Azófar.
(Cuando me nombras erre, yo siento como que me quitas algo)
Es lunes, deseo para ti una semana excelente de inicio a fin.
são mágicas estas árvores...
parece que entornam amor...***
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