2 de julio de 2007

velocidade


El tiempo vuela. ¿Alguien me presta una red?


4 comentarios:

Neves de ontem dijo...

Adoro Cesária Évora. Vi-a uma vez na igreja de São Francisco, em Cáceres, há muito tempo e jamais vou esquecer. Bela fotografia. Cumprimentos.

Anónimo dijo...

CABO VERDE

Iremos qualquer dia a Cabo Verde,
às suas tabernas do litoral que conhecemos
pelos poemas de Aguinaldo Fonseca,
onde tudo é salgado e nostálgico.
Tabernas que são navios encalhados
no meio da noite, putas abandonadas
entre os braços, amigo meu,
iremos qualquer dia a Cabo Verde.
Mindelo, Porto Novo, Ribeira Grande,
Palmeira, Curral Velho, Porto Inglês,
Cidade Velha,
iremos qualquer dia a Cabo Verde.
Iremos a essas tabernas onde o Tédio e a Nostalgia
entram agarrando os seus velhos cachimbos,
onde velhas cantoras cantam mornas
e o amor se mistura com a violência e com o esquecimento.
Porque, como Álvaro de Campos,
levamos dentro do coração
todos os lugares em que estivemos
e também aqueles em que não estivemos nunca.
E, como Ovídio Martins, trazemos dentro
todos os mares do mundo – especialmente
aqueles que têm vodka em vez de água.
Iremos a Cabo Verde, amigo meu,
iremos qualquer dia a Cabo Verde.


Este es un poema de Martín López Vega.
Ahí anda entre esos versos doña Cesária Évora. Eso creo.

Un abrezo.

Daniel Pelegrín dijo...

Pois é, Neves, um concerto da Cesária é uma experiência inesquecível, já a vi duas vezes e hei-de repeter. A fotografia foi tirada no barco de Setúbal para a península de Troia. Um abraço.

DR, me ha gustado mucho el poema (¿el original es en portugués?). Convida a conocer esas islas, a sumergirse en las tabernas donde alguien canta una morna triste, y además tiene ecos de Pessoa. Muchas gracias y un abrazo

Anónimo dijo...

¡Ahhh, bello poema Rayuela!

Azófar ... qué regalo hermoso de nuestro amigo.

La meauca, bella imagen también.

Bueno... después sigo poniéndome al corriente.

=)

Linda semana.